VIOLÊNCIA E REPRESSÃO ESTATAL DURANTE O GOVERNO INTERINO NA BOLÍVIA

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ÁREAS TEMÁTICAS: REPRESSÃO ESTATAL

DESCRIÇÃO

Após uma disputada eleição presidencial em 20 de outubro de 2019, baixo um regime intenso, a Bolívia teve um aumento do número de violações de direitos humanos. Em 12 de novembro de 2019, Jeanine Áñez Chávez se converteu em presidenta interina da Bolívia com um mandato para reestabelecer a paz e convocar novas eleições. No entanto, sob a sua administração, a violência patrocinada pelo estado, as restrições de liberdade de expressão e as detenções arbitrárias contribuiram para criar um clima de medo e desinformação que sucateou o Estado de Direito e as possibilidades de eleições justas e abertas.

O PAPEL DA REDE UNIVERSITÁRIA

Juntamente à Clínica Internacional de Direitos Humanos da Faculdade de Direito da Harvard, a Rede Universitária investigou e publicou o relatório, Atiraram contra nós como se fossemos animais. O relatório documenta, entre outras violações, dois massacres patrocinados pelo estado um em Senkata e outro em Sacaba, perseguição política de membros da oposição e violência paramilitar. O relatório contribuiu significativamente para os debates na Bolívia e em outros lugares sobre as eleições presidenciais de outubro no país. A equipe da Rede Universitária apresentou as conclusões do relatório aos organismos internacionais inclusive o Parlamento do MERCOSUR e a 45ª. Sessão Geral do Conselho de Direitos Humanos da ONU.